domingo, 28 de setembro de 2008

Algoritmo dá a computadores uma capacidade quase humana

Algoritmo dá a computadores uma capacidade quase humana
Redação do Site Inovação Tecnológica
25/09/2008
Novo algoritmo consegue encontrar padrões em dados brutos, identificando a estrutura - ordens lineares, anéis ou clusters - que melhor descreve os dados.

Nós temos uma capacidade inata, e uma tendência quase inconsciente em utilizar essa capacidade, de encontrar padrões em grandes volumes de dados e informações. Foi assim que nossos antepassados traçaram as constelações na infinidade de estrelas que eles observavam no céu, e é assim que nós localizamos um grupo de amigos no meio de um salão lotado.

Capacidade de ordenação

Seria muito útil se conseguíssemos replicar essa capacidade nos computadores - a Era da Informação está gerando uma quantidade de dados maior do que tudo o que a humanidade gerou ao longo de milênios. Sabemos que essa montanha de dados contém informações valiosas, mas só conseguiremos tirar proveito delas se os próprios computadores forem capazes de capturá-las para nós.

Para que um computador ordene um conjunto de dados, nós devemos encontrar a ordem subjacente a esses dados e então dizer ao computador como ordená-los, por meio de um programa.

Encontrando padrões em dados brutos

Agora, pesquisadores do MIT elaboraram um algoritmo que é capaz de encontrar um padrão nos dados brutos, e então ordená-los segundo esse padrão. "Em vez de procurar por um tipo particular de estrutura, nós criamos um algoritmo mais amplo que é capaz de testar todas essas estruturas e pesá-las umas contra as outras," explica Joshua Tenenbaum, coordenador da pesquisa.

O algoritmo consegue entender vários tipos de estruturas de dados, como árvores, ordens lineares, anéis, hierarquias dominantes, clusters etc. Ele analisa os dados brutos até encontrar a estrutura que melhor os descreve e então ordena os dados seguindo essa estrutura.

Os humanos fazem isso o tempo todo, na vida diária, freqüentemente de forma inconsciente. Várias descobertas-chave na história da ciência também consistiram na localização desses padrões, como na elaboração da Tabela Periódica ou na criação do sistema de classificação das espécies utilizada pela biologia.

domingo, 21 de setembro de 2008

ALÉM DA BIOMETRIA...

Além da biometria: reflexos pessoais criam mecanismo perfeito de proteção
Redação do Site Inovação Tecnológica
11/09/2008


Equipamentos biométricos, imagens da íris e programas de reconhecimento de assinaturas estão se tornando cada vez mais comuns, graças à crescente preocupação com a segurança na área da informática e do acesso a locais restritos.

Deficiências da biometria

Só que nenhum deles é perfeito, afirmam pesquisadores japoneses, alertando que todos esses equipamentos e procedimentos de segurança podem ser enganados por um invasor suficientemente sofisticado.

"[] a informação biométrica pode facilmente vazar ou ser copiada. Desta forma, é desejável criar uma autenticação biométrica que não exija que a informação biométrica seja mantida secreta," afirmam Masakatsu Nishigaki e Daisuke Arai, da Universidade de Shizuoka.

Além da biometria

E, segundo eles, existe uma solução: é possível elaborar um mecanismo perfeito de segurança utilizando os reflexos pessoais, que jamais poderão ser copiados, imitados ou forjados.

Os reflexos humanos não dependem de controle consciente. Assim, mesmo se as reações de uma pessoa forem vistas por alguém mau intencionado, esse potencial invasor jamais conseguirá repetir com precisão aqueles reflexos, porque ele adotará inconscientemente os seus próprios reflexos de forma inconsciente.

Ponto cego do olho

Para comprovar sua teoria, Nishigaki e Arai utilizaram a escotoma, também conhecida como ponto cego, uma área fixa na retina onde estão o nervo óptico e uma série de vasos sangüíneos, o que impede que se forme uma imagem nesse local. Esse ponto cego pode ser detectado pelo monitoramento de movimentos sutis da esquerda para a direita que nossos olhos fazem quando acompanham um objeto que se move da direita para a esquerda.

Usar somente o ponto cego, contudo, não garante segurança total. Segundo os cientistas, alguém poderia passar por uma cirurgia ou inventar algum tipo muito engenhoso de lente de contato capaz de enganar o sistema. Assim, não haveria ganhos significativos em relação ao reconhecimento da íris.

Movimentos reflexos

A deficiência pode ser resolvida utilizando-se a posição do ponto cego do olho para induzir movimentos sacádicos, uma troca reflexa repentina da posição do olho. A autenticação do usuário poderá ser feita apresentando um alvo na direção do ponto cego e fora dele, utilizando a tecnologia de rastreamento do olho para medir o tempo gasto pelo movimento reflexo. Cada padrão de resposta é único para cada indivíduo.

Segundo os pesquisadores, um método assim não poderia ser ludibriado por invasores mesmo que utilizando os mais sofisticados materiais, equipamentos ou mesmo cirurgias.

"Nosso método transforma as diferenças na informação biométrica fisiológica - o ponto cego - em diferenças nos reflexos humanos - movimentos sacádicos - e as utiliza para autenticação," afirmam eles.

sábado, 13 de setembro de 2008



Brasileiros vão ajudar a ligar a Máquina do Começo do Mundo
Redação do Site Inovação Tecnológica
10/09/2008

Embora alguns físicos dissidentes estejam afirmando que o LHC (Large Hadron Collider) será a máquina do fim do mundo, podendo criar buracos negros que destruirão a Terra, a maioria da comunidade científica quer mesmo é descobrir os segredos do começo do mundo (veja Buracos negros microscópicos não vão destruir a Terra, garantem físicos).

Maior experimento científico da história

Hoje, dia 10 de Setembro, começarão os primeiros testes de funcionamento daquele que já é considerado o maior experimento científico da história. Em mais ou menos um mês, ele deverá estar em funcionamento total.

Será então o momento da verdade: pela primeira vez na história, os cientistas poderão observar dois prótons chocando-se violentamente um contra o outro, depois de acelerar ao longo de um anel de 27 quilômetros de perímetro, situado a mais de 100 metros de profundidade ao longo da fronteira entre a Suíça e a França.

A data para a inauguração oficial do acelerador está marcada para 21 de outubro, com a presença de presidentes e ministros de Estado da Europa e de outros países que ajudaram a construir o laboratório e que participarão das experiências.

A construção do LHC durou 14 anos, contando com a colaboração e o compartilhamento do conhecimento de 6.000 cientistas de 181 institutos de pesquisas de diversos países. O custo chegou a US$8 bilhões.

Do infinitamente pequeno ao infinitamente grande

O principal objetivo dos experimentos é investigar o infinitamente pequeno, mas também tirar conclusões sobre o infinitamente grande a partir do estudo do choque das partículas subatômicas.

"Embora ainda estejamos muito longe da suposta grande explosão que teria dado origem ao Universo que conhecemos, estamos dando mais um passo importante no caminho de aproximação de algumas das condições de então, ao realizarmos experiências nas energias do LHC", afirma o físico brasileiro Alberto Santoro, que participa do experimento.

Quatro experimentos

"O Brasil não está fora desta nova era da ciência", declarou Alberto Santoro, que é coordenador do grupo da UERJ no Compact Muon Solenoid LHC/CERN. Os físicos brasileiros, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), estão envolvidos nos quatro experimentos do LHC desde a década de 1990.

O LHC é um acelerador, mas cujas peças principais são justamente os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas aceleradas. São quatro aparelhos, reunindo a mais avançada tecnologia hoje disponível: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus), e CMS (Compact Muon Solenoid).

Participação brasileira

"O CNPq apóia a participação de pesquisadores brasileiros nos experimentos do CERN entendendo que eles contribuem para o avanço da ciência e para a formação de cientistas de alto nível. Por exemplo, de 1999 a 2004, a agência pagou 100 mil francos suíços por ano para a construção do equipamento referente ao experimento ATLAS. Foram ao todo R$ 1,2 milhão. Além disso, temos apoiado os grupos de pesquisa que participam dessa colaboração oferecendo bolsas para Doutorado Sanduíche com duração ampliada para dois anos", disse o diretor de Programas Horizontais e Instrumentais do CNPq, José Roberto Drugowich.

A participação dos brasileiros envolve pesquisadores, professores, estudantes de universidades e institutos de pesquisa do Brasil. Atualmente, o grupo de física nuclear da USP participa do experimento ALICE, os físicos e engenheiros do CBPF e UFRJ, do LHCb, os grupos da UFRJ e COPPE, do CMS, e os grupos do CBPF, UERJ, UNESP, UFRGS e CEFET, do ATLAS.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Brasil terá novo supercomputador para estudar o clima

Brasil terá novo supercomputador para estudar o clima
Agência Fapesp
09/09/2008


O Brasil terá a quinta ou a sexta maior capacidade do mundo para modelagens climáticas a partir do primeiro semestre de 2009, quando está prevista a chegada de um novo supercomputador ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A afirmação é de Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Inpe. De acordo com ele, o sistema computacional estará ainda entre os 50 maiores do mundo levando em conta todas as aplicações.

Clube dos 15 da modelagem climática

"Ele nos colocará em um clube de 15 países que têm essa capacidade de modelagem climática. Desses, apenas a China e a Coréia do Sul são nações em desenvolvimento", disse Nobre à Agência FAPESP.

O supercomputador será instalado no CPTEC, junto ao Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe, dirigido por Nobre. O sistema, que terá capacidade de processamento de 15 teraflops (15 trilhões de operações matemáticas por segundo), será adquirido por meio de uma parceria entre a FAPESP e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

"O valor total do investimento para o supercomputador é de R$ 37 milhões, sendo R$ 24 milhões provenientes do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia e R$ 13 milhões da FAPESP. Além disso, mais R$ 11 milhões para infra-estrutura virão do governo federal. Estamos iniciando o processo de licitação internacional para a compra", disse Nobre.

Segundo ele, 30% do tempo do supercomputador será reservado para projetos apoiados pelo Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, lançado no fim de agosto.

Atualização constante

Nobre lembra que o primeiro supercomputador brasileiro, modesto para os padrões atuais, foi adquirido em 1997. O segundo teve a sua primeira parte adquirida em 2001 e a segunda em 2004.

"Quando recebemos esse segundo, ele estava entre a 30ª ou 40ª posição entre as máquinas com mais capacidade voltadas para a área de meteorologia e clima. Hoje, já caímos para além do centésimo lugar", disse.

O novo supercomputador incluirá o Brasil definitivamente na lista dos países mais bem equipados para modelagem climática. "Haverá uma mudança filosófica. Tenho certeza de que, depois de receber o novo computador em 2009, em 2013 teremos mais um. Vamos entrar nesse eixo e, como fazem outros países, começar a trocar de equipamentos a cada cinco anos para uma nova geração", afirmou.

Próximo relatório do IPCC

Segundo Nobre, com a nova capacidade computacional o Brasil terá papel central na elaboração do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). "Finalmente poderemos desenvolver a modelagem de sistemas climáticos de forma autônoma. Com modelos próprios, que representarão melhor as condições locais, vamos ter autonomia para gerar cenários de mudanças climáticas. Isso é importante porque vamos ter mais certeza do que estamos fazendo", explicou.

O cientista afirmou ainda que o supercomputador dá ao país uma possibilidade única para trabalhar possibilidades de adaptação às mudanças climáticas.

"Mais de 50% do PIB brasileiro têm a ver com recursos renováveis, como energia. Temos também a maior expressão de biodiversidade do mundo. São aspectos vulneráveis para as mudanças do clima e é nossa responsabilidade estudar as formas de cuidar desses recursos", disse.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cientistas espanhóis afirmam estar a caminho da construção de máquinas conscientes

Cientistas espanhóis afirmam estar a caminho da construção de máquinas conscientes
Redação do Site Inovação Tecnológica04/09/2008
[Imagem: UC3M]
Cientistas da Universidade Carlos III de Madri, na Espanha, propuseram um sistema integrado para testar e reproduzir o fenômeno da consciência em sistemas artificiais.
Batizada de CERA (Conscious and Emotional Reasoning Architecture), a plataforma integra diferentes componentes cognitivos para controlar robôs de forma autônoma. O programa é controlado por parâmetros que regulam diferentes funções cerebrais, como a atenção, a contextualização e os reflexos.
Consciência artificial
Raúl Arrabales Moreno e Araceli Sanchis de Miguel partem do pressuposto de que os atuais avanços das neurociências já são suficientes para permitir a reprodução artificial do funcionamento do cérebro.
Segundo eles, sistemas de imageamento "como a tomografia por emissão de pósitrons (PET) ou a ressonância magnética funcional (fMRI) permitiram começar a compreender como funciona o cérebro humano e a desmistificar o fenômeno da consciência."
Um simpósio recente que reuniu os maiores pesquisadores europeus na área das neurociências concluiu justamente o contrário, mas isso não impediu que os pesquisadores espanhóis começassem a criar os seus primeiros experimentos de "consciência artificial."
Cognição robótica
A arquitetura CERA integra diferentes componentes cognitivos em um sistema para controle de robôs móveis autônomos que, segundo os pesquisadores, foi "projetado para ser um ambiente de investigação no qual podem ser testados diferentes modelos de consciência e de emoções."
Composto por três camadas, o modelo de consciência racional se encontra na mais interna, a camada núcleo. A segunda acrescenta os sistemas cognitivos específicos do problema e a camada física contém a definição dos sistemas sensoriais e motores específicos do robô.
"Ao implementar um modelo de consciência se espera que sua aplicação seja de utilidade em situações reais, com capacidade de processar uma grande variedade de estímulos e de se deparar e responder a situações desconhecidas," diz Arrabales, acrescentando que eles ainda não se sentem capazes de construir um robô com um nível de consciência de um ser humano adulto, embora acreditem ser possível reproduzir mecanismos como o de atenção.
Self robótico
A capacidade de refletir acerca de si mesmo, a autoconsciência, é um dos maiores desafios dos pesquisadores e o mais difícil de simular em máquinas.
"Para que um sistema de memória seja capaz de armazenar uma experiência pessoal é necessário que exista um modelo do 'eu' na mente," diz o pesquisador. Outro ponto problemático é a introdução de fatores psicológicos em sistemas artificiais.
Ao projetar um modelo cognitivo de funcionamento da mente e implementá-lo em um sistema de controle para um robô, "já se estão introduzindo fatores psicológicos, como é o caso dos mecanismos de atenção. Assim poderíamos dizer que um robô se distrai quando seu sistema de atenção não funciona bem," diz Arrabales. O mesmo ocorre no caso das emoções cuja simulação em sistemas artificiais serve para "concentrar a atenção nas tarefas mais gratificantes," conclui ele.

domingo, 7 de setembro de 2008

C. J. Hygino Informática


C. J. Hygino Informática
O Profissional em Informática
Campo Grande, Rio de janeiro e Grande Rio
Cansado do trivial???
Buscando novidade, velocidade e acima de tudo HARMONIA ENTRE AMBIENTE E TECNOLOGIA???
O Profissional em Informática tem soluções para vc!!!
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