quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DTN - Em Testes Novo Protocolo de Internet...

É impressionante a resiliência dos pesquisadores e cientistas na busca de novas tecnologias de forma a facilitar e dinamizar o trabalho no que tange a informática, robótica e internet.

Pergunto se você se lembra bem o que estava estudando há exatos 10 anos. Pois há uma década iniciáva-se uma parceria entre a Nasa e o Google visando desenvolver um novo protocolo de transmissão para a internet no qual não houvesse perdas de dados frente a quedas na origem ou destino da mensagem. E o mais vultoso nessa empreitada é que o objetivo dessa pesquisa e experimento não é somente encontrar um novo e eficaz protocolo de internet, mas sim encontrar um novo e eficaz protocolo de internet para viajar pelo espaço.

Fonte: http://www.nasa.gov/home/hqnews/2008/nov/HQ_08-298_Deep_space_internet.html

Boa leitura...

Claudeir Hygino...


NASA e Google fazem primeiros testes com Internet espacial
Redação do Site Inovação Tecnológica 19/11/2008

A NASA testou com sucesso a primeira rede espacial de comunicações digitais baseada na Internet. Os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato utilizaram uma tecnologia chamada DTN ("Disruption-Tolerant Networking") para transmitir pacotes de imagens entre a Terra e uma sonda espacial localizada a 20 milhões de quilômetros no espaço.

Internet espacial

"Este é o primeiro passo na criação de uma capacidade totalmente nova de comunicações espaciais, uma Internet interplanetária, afirmou Adrian Hooke, gerente do projeto, em comunicado da NASA.
O desenvolvimento do protocolo da Internet espacial foi feito em parceria com o Google, em uma pesquisa que demorou 10 anos para ser concluída. O protocolo de transmissão de dados DTN envia as informações de forma diferente do TCP/IP da Internet terráquea. Vint Cerf, do Google, participou do desenvolvimento dos dois.

Internet Interplanetária

A Internet Interplanetária, como a NASA está chamando a nova rede de comunicações espaciais, deverá ser robusta o suficiente para lidar com longos delays nas transmissões, interrupções bruscas e desconexões.
Além da distância entre as sondas espaciais, e entre elas e a Terra, a comunicação é perdida quando uma sonda entra atrás de um planeta ou quando tempestades solares atrapalham a transmissão de dados no espaço. O delay de uma comunicação com Marte, por exemplo, com os sinais digitais viajando à velocidade da luz, é de 20 minutos.

TCP/IP da era espacial

Ao contrário do TCP/IP, o DTN não pressupõe uma conexão contínua entre dois computadores. Se o destino não for encontrado, ou se a rota para não puder ser identificada, o pacote não é descartado.
Cada nó, ou computador, da Internet Interplanetária mantém a informação pelo tempo que for necessário, até que ele possa se comunicar de forma segura com o próximo nó. Isto garante que não haverá perdas nos dados mesmo com as mais adversas situações encontradas no espaço.
Em sua inauguração, a Internet Interplanetária tem 10 nós. Um deles é a sonda espacial Epoxi, enviada para encontrar o cometa Halley 2 em 2010. Epoxi é o novo nome da sonda especial impacto profundo, que lançou um projétil sobre o cometa Tempel 1 em 2005.

Os outros nós são sondas espaciais em órbita de Marte e da Terra e computadores no próprio laboratório da NASA que simulam os robôs Spirit e Opportunity que estão explorando Marte.
Este primeiro teste, com um mês de duração, deverá ser seguido por vários outros para qualificar a tecnologia para que a Internet Interplanetária possa ser usada de fato nas futuras missões espaciais.

Hoje, a comunicação da NASA com as suas sondas é feita de forma programada e manual, com o estabelecimento de links quando há coincidência de órbitas entre a sonda, as estações retransmissoras e a Terra.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

DENUNCIE OS MAUS!!!



"QUANDO OS BONS CRUZAM OS BRAÇOS E SE CALAM, OS MAUS AVANÇAM E DITAM AS REGRAS!!!"


VOÇÊ É BOM OU MAU???


NÃO VAMOS PERMITIR QUE A INTERNET SEJA LOTEADA POR PESSOAS MÁS E PEDÓFILAS!!! DENUNCIE!!! NÃO SE CALE!!! NEM CRUZE OS BRAÇOS!!!


A SAFERNET BRASIL MANTÉM UM CANAL DIRETO PARA DENÚNCIAS DE VÁRIOS TIPOS... É SIMPLES E RÁPIDO... E VOCÊ SÓ TEM QUE COLOCAR O ENDEREÇO OU LINK E UM COMENTÁRIO...




VAMOS FAZER NOSSA PARTE??? FALE AOS AMIGOS!!!


OBRIGADO...


Claudeir Hygino...


quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tecnologia dos HDs utilizada em chips...

Saudações!

Não tem muito tempo os cientistas nos surpreenderam com um software que se acoplava perfeitamente em leitores de CDs/DVDs presentes em computadores para fazer leituras de partículas quimicas.
A amostra química era colocada em solução própria e espalhada na face de leitura de um CD comum; o laser de leitura comandado pelo softwares fazia as leituras e passava dados precisos.
Agora, com a utilização da tecnologia das cabeças de leitura de discos rígidos auxiliando em exames laboratoriais só nos faz pensar em como temos máquinas avançadas em nossas casas e as vezes nem percebemos.

http://pubs.acs.org/journals/ancham/index.html

Boa leitura...

Claudeir Hygino...

Biochip faz exame de laboratório com tecnologia de discos rígidos

Redação do Site Inovação Tecnológica 17/11/2008

Cientistas norte-americanos utilizaram a mesma tecnologia empregada na leitura dos discos rígidos de computador para criar um novo biochip capaz de analisar amostras biológicas com uma precisão inédita.

Biochips são minúsculos laboratórios de análises clínicas do tamanho de um chip de computador, que prometem revolucionar o diagnóstico de doenças, permitindo que os exames laboratoriais sejam feitos em casa ou, no máximo, no próprio consultório médico.
Magnetorresistência gigante

O novo biochip utiliza o efeito da magnetorresistência gigante (GMR - Giant MagnetoResistance), empregado nas cabeças de leitura dos discos rígidos de computadores.

Agora uma equipe de quatro universidades norte-americanas utilizou a mesma tecnologia para construir um biochip que consegue detectar aglomerados magnéticos de dimensões microscópicas.

Bioanálises

"Vários laboratórios já começaram a fazer a transição da GMR do domínio do armazenamento digital de dados para o domínio das ciências bioanalíticas," comentam os pesquisadores em seu artigo. "Nós acreditamos que, apostando nos avanços feitos na indústria de gravação magnética (por exemplo, nos tocadores de música digital), um dispositivo robusto, portátil, capaz de detectar eventos de ligações [moleculares] individuais está literalmente no horizonte."

A precisão herdada da cabeça de leitura dos discos rígidos significa que o novo biochip, que ainda está em fase laboratorial, é capaz de detectar amostras ainda menores do que as que podiam ser analisadas com outras versões de microlaboratórios.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Notebooks detectando terremotos...

Saudações!
Realmente uma ótima iniciativa a conexão de Notebooks e Desktops em rede pelo mundo para a detecção de epicentros de terremotos. Somente a descentralização e passagem de parte da responsabilidade para pessoas interessadas de verdade irá nos prevenir de desastres como o episódio das tsunames. Claro, ainda há muito o que progredir em se falando de alertas a população, contudo penso que o primeiro passo já foi dado.

http://qcn.stanford.edu/

Boa leitura...

Claudeir Hygino...

Notebooks viram sensores de terremotos

Redação do Site Inovação Tecnológica
10/11/2008

Talvez não conste das especificações do seu notebook, mas ele certamente contém em seu interior um pequeno acelerômetro - um chip destinado a detectar movimentos bruscos e quedas, a fim de proteger as delicadas partes móveis do seu HD.

Sensores de terremotos

Acontece que esse acelerômetro é também um excelente sensor para detectar terremotos. Com os sensores de terremotos profissionais custando entre US$10.000 e US$100.000,00, uma pesquisadora teve uma idéia inovadora - usar milhares, ou até milhões, de notebooks ao redor do mundo como sensores para detectar e medir a intensidade dos inúmeros terremotos e pequenos tremores que acontecem o tempo todo.
A iniciativa está permitindo que se aumente a área de cobertura dos sensores muito além do que seria possível com a instalação de estações medidoras científicas e profissionais. E a custo praticamente zero.

"Com muitos mais sensores baratos, em vez de calcular onde os terremotos mais fortes foram sentidos, por meio da interpolação entre os sensores [profissionais instalados], nós seremos capazes de saber imediatamente onde os grandes abalos foram sentidos porque nós teremos sensores lá," diz a pesquisadora Elizabeth Cochran, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Computação distribuída

O projeto, chamado QCN (Quake Catcher Network), já conta com 1.500 notebooks cedidos voluntariamente por seus proprietários, que ficam coletando dados enquanto o aparelho está em funcionamento. A rede já detectou vários tremores de terra, inclusive um terremoto de 5,4
pontos na escala Richter, que ocorreu em Los Angeles em Julho deste ano.

O projeto usa a plataforma Boinc, a mesma utilizada por projetos como o SETI@home, folding@home e LHC@Home.

O sistema central, que processa os dados recebidos dos notebooks que coletam os dados, efetua uma filtragem, comparando os resultados das máquinas de locais vizinhos para filtrar vibrações que não são originadas de terremotos - como um esbarrão na mesa onde o computador está.
Atualmente o Projeto QCN atribui os dados à localização geográfica informada pelo usuário. No futuro, contudo, à medida que mais computadores venham equipados com GPS, o sistema deverá atingir uma precisão ainda maior.

Hackers do bem

Esse uso inusitado dos acelerômetros dos computadores portáteis foi possível graças ao trabalho de um grupo de hackers do bem chamado teenage mutant ninjas. Em 2005, eles descobriram como acessar o acelerômetro em computadores Apple. Um ano mais tarde, David Griscom fez um programa chamado SeisMac, apresentado como uma ferramenta educacional para um grupo de sismólogos dos Estados Unidos.
Elisabeth teve a idéia de integrar o SeisMac à plataforma Boinc, o que foi feito por Carl Christensen, um especialista em computação distribuída. A primeira versão foi lançada em Março deste ano e, em Abril, a rede já detectou o seu primeiro terremoto.
Christensen agora está trabalhando na integração de sensores stand-alone, que poderão ser conectados a computadores de mesa, que não possuem os acelerômetros integrados, por meio de uma porta USB. Os sensores USB custam cerca de US$30,00 cada um, o que faz os pesquisadores acreditarem que será possível expandir sua rede rastreadora de terremotos por toda a Terra.

domingo, 9 de novembro de 2008

Nanoimageamento em Telas LCD...

Saudações!!!
Muito legal esses avanços de tecnologia... Se hoje jogamos games que nos possibilitam grande resolução de tela, com elevado grau de definição de imagens, imaginem com a inclusão do nanoimageamento... Espero que gostem da leitura... Grande Abraço em Todos...
Claudeir Hygino...

Telas de LCD avançam com processo 3-D de nanoimageamento
Redação do Site Inovação Tecnológica
07/11/2008

Pesquisadores desenvolveram uma técnica óptica de geração de imagens 3D em cristais líquidos com uma resolução volumétrica mil vezes menor do que as tecnologias utilizadas nas telas planas atuais.

Geração de imagens em LCD

Na prática, a indústria poderá agora contar com uma tecnologia que, quando escalada para o ambiente industrial, permitirá a construção de telas LCD com resoluções muito superiores à atual, criando pixels menores e mais precisos, graças a um melhor entendimento do seu funcionamento em escala molecular.

Em termos científicos, a pesquisa trouxe explicações detalhadas dos fenômenos em nível molecular que acontecem na geração das imagens pelos chamados fluidos anisotrópicos - como o cristal líquido - que até hoje eram largamente baseadas em inferências a partir de experimentos macroscópicos.

Cristais líquidos

As moléculas desses fluidos anisotrópicos - cristais líquidos, polímeros ordenados, geles e emulsões - podem ser orientados por campos elétricos ou magnéticos para controlar as propriedades de polarização da luz. É assim que a imagem é gerada nas telas LCD. Só que, até agora, o conhecimento desse funcionamento em nível molecular era ainda muito limitado.

A equipe do Dr. Charles Rosenblatt, da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, descobriu como manipular as estruturas de coleta de imagens do interior do cristal líquido com precisão de décimos de nanômetros, o que gera uma imagem de sua estrutura molecular com nuances e detalhes muito mais precisos.

A técnica atual para estudo da geração de imagem em cristais líquidos é chamada de microscopia óptica de rastreamento de campo. Os pesquisadores melhoraram esta técnica coletando a luz em diversas alturas no interior do substrato, criando um sistema que eles batizaram de nanotomografia óptica polarizada, um sistema para mapeamento tridimensional do fluido anisotrópico.

domingo, 2 de novembro de 2008

Computador Entendendo as Emoções Humanas

Navegadores GPS vão entender como você se sente
Redação do Site Inovação Tecnológica
31/10/2008

Os equipamentos de GPS nos carros não são mais nenhuma grande novidade. Mesmo que a maioria dos motoristas ainda não possa contar com a sua funcionalidade, os engenheiros já estão se preparando para dar o próximo passo - eles querem que as orientações de rotas de direção dadas pelos aparelhos de localização por satélite levem em conta o humor e o estresse do motorista.

Computadores que reconhecem emoções

O sistema, que está sendo desenvolvido por Trung Bui, da Universidade de Twente, na Holanda, é capaz de reconhecer as emoções do motorista analisando a sua voz. Uma vez detectada a emoção, o computador altera seu comportamento e a forma como as instruções do GPS são passadas, para ajudar o motorista de forma mais efetiva.

O grande avanço do sistema construído por Bui é justamente tornar um computador capaz de identificar uma emoção humana. Além de aparelhos de GPS, a pesquisa terá grande utilidade em todos os sistemas em que haja uma interação entre computadores e humanos, como em quiosques de informações e em robôs, por exemplo.

Identificando emoções

Quando o assunto é emoção, os humanos são capazes de combinar vários tipos de informações para chegar a uma conclusão - o tom de voz, a expressão facial e até a escolha das palavras são alguns dos elementos levados em conta para identificar as emoções de uma pessoa com a qual estamos interagindo.

Programar essa capacidade em um computador é uma tarefa cheia de meandros. Por exemplo, um tom de voz mais elevado pode indicar tanto raiva quanto entusiasmo.

Markov e redes de decisão

Bui utilizou duas técnicas em conjunto para enfrentar esse desafio. A primeira é chamada POMDP (Partially Observable Markov Decision Process), processo de decisão parcialmente observável de Markov, uma técnica matemática desenvolvida nos anos 1960. Esta técnica permite a integração das emoções do usuário em um sistema de diálogo, graças à capacidade da POMDP em lidar com incertezas.

A técnica de Markov é útil para problemas simples, mas exige pesados cálculos quando o diálogo é mais complexo. Nestes casos, Bui optou por utilizar as redes dinâmicas de decisão (DDN - Dynamic Decision Network). Os diálogos são divididos em dois níveis, sendo cada um enviado para uma das abordagens de cálculo de acordo com sua complexidade. A distribuição dos diálogos entre os dois níveis é feita verificando-se a disponibilidade de poder de processamento.

O sistema foi testado em veículos que atendem situações de emergência. Dois módulos de avaliação do estresse do usuário enviam seus resultados para o sistema de navegação. Quando é detectado que o estresse está se elevando, o que torna o atendente mais propenso a cometer erros, o sistema passa a exigir confirmações de suas instruções mais freqüentemente.