sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Novo algorítmo permite melhor precisão na localização de pessoas pelo celular

Saudações!

É sempre com grande alegria que recebo as notícias de avanços tecnológicos. Mais alegria ainda quando sei que um brasileiro se fez presente na busca desses avanços.

Acabam de fazer cair para cerca de 5 metros, a margem de erro na localização de um aparelho celular, superando os sistemas dos Estados Unidos que têm uma margem de erro de 50 metros.

É um importante passo e podemos vislumbrar seu uso em muitas situações: em emergências médicas, na localização de frotas ou mesmo para a localização de criaças e idosos.

Claudeir Hygino

Fonte: http://www4.usp.br/index.php/tecnologia/15964-metodo-confere-maior-precisao-para-localizacao-de-usuarios-por-sistema-celular

Luiza Caires, especial para a Agência USP

Um estudo realizado na Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveu um novo algoritmo que confere excelente precisão à localização de usuários por sistema celular. O sistema de localização já é usado nos Estados Unidos e na Europa em situações de emergência e também para prestação de serviços personalizados pelas operadoras de telefonia, mas a margem de erro pode atingir um raio maior do que 50 metros.

Para a localização, costuma-se usar três estações fixas (torres) que enviam o sinal. Pelo tempo de propagação até chegar ao usuário, calcula-se a distância e, a partir da intersecção entre as três circunferências, obtém-se a sua localização. Uma localização 100% exata só poderia ser feita em condições ideais, em que não houvesse barreiras físicas para propagação das ondas. Entretanto, obstáculos como montanhas, prédios e construções refletem as ondas, ocasionando um espalhamento do sinal e ampliando assim seu tempo de propagação. Esse efeito influi no resultado dos cálculos da distância.

“O que fiz foi propor uma nova solução das equações, utilizando um algoritmo que permite obter uma estimativa de localização mais exata”, explica o engenheiro eletricista Sergio Forcellini, autor da pesquisa. Além de reduzir o raio localização para valores menores do que 50 metros em 70% das medidas em ambientes urbanos, o mesmo algoritmo pode ser utilizado para rastreamento em qualquer tipo de rede celular, seja CDMA, TDMA ou GSM.

Para chegar a este resultado, Forcellini realizou simulações em uma ferramenta computacional baseada num modelo de propagação chamado COST-259. Além disso, foi adotada a “Filtragem de Kalman”, método de correção já existente que também minimiza o erro médio na localização. No COST-259 foram estimados os fatores de correção utilizados na equação de localização tanto para ambientes urbanos típicos quanto rurais, e também para usuários parados ou em movimento dentro de um automóvel.

Serviços diversos A localização de usuários por celular é extremamente útil em situações de emergência médica e policial. Além disso, as operadoras podem utilizar este sistema para oferecer serviços personalizados aos seus clientes. É possível, por exemplo, identificar a posição geográfica de um usuário para indicar estabelecimentos comerciais próximos como bares, cinemas e restaurantes, ou mostrar a sua própria sua localização na cidade. O sistema também permite revelar num aparelho a posição de outro celular, caso os dois autorizem – o que pode ser bastante útil para pais preocupados que desejem saber onde estão os filhos.

Outra utilidade é o rastreamento de frotas, que hoje é feito pelo sistema GPS (Global Positioning System). “Por enquanto, o sistema GPS é mais vantajoso, por ser baseado em satélites, permitindo uma cobertura total – sem as áreas de sombra da rede celular. Mas com a ampliação da rede e do número de torres, futuramente esta pode ser uma nova utilidade para a localização pelo sistema celular”, sugere o pesquisador.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Transistores Supercondutores no PC do Futuro

Já pararam prá imaginar em um processador que não emita calor?

É, pois o motivo da ventoinha e cooler sobre o processador é nada mais do que diminuir o aquecimento, e sem eles o processador esquentaria até torrar. Fato é que os minúsculos transístores no interior do processador, hoje já na casa dos 45 nanômetros, não possuem uma estrutura que possibilite a perfeita passagem da corrente, havendo perdas e consequentemente calor, o que também diminui sencivelmente as frenquências de clock tornando o pc lento.
Muitos entusiastas têm conseguido aumentar as frequências fazendo uso do nitrogênio, por exemplo, baixando a temperatura a próximo de zero grau e dinamizando o desempenho do micro.

Pois cientistas têm trabalhado e conseguiram um transistor que não oferece obstáculo a passagem da corrente. Ainda está no início, utilizando determinado tipo de elemento químico cujas características ainda se faz necessário o ambiente com temperatura em torno de zero grau, porém, já não gera calor.

O futuro se mostra promissor no que tange a processadores e hardwares que fazem uso de transístores, e quem deve se preocupar são as empresas que ganham a vida somente de diminuir a temperatura dos processadores pois grandes investidores já olham com bons olhos para o transistor frio.

Fonte: http://www.newscientist.com/article/mg20026856.600-first-superconducting-transistor-promises-pc-revolution.html

Claudeir Hygino

Internet chega aos trens...

Saudações!

Não ainda não é por aqui, infelizmente, ainda não é agora que poderemos dar aquele toque final no trabalho da faculdade utilizando o notebook durante a viagem de metrô ou trem; ou mesmo ficar ligado com as notícias, família e amigos pela internet durante nossas viagens. Contudo as coisas estão mudando e os profissionais da Universidade de York estão desenvolvendo uma antena que fica alojada no teto dos trens e metrôs conectadas na internet via satélite.

Há dois tipos de antenas: uma primeira parecida com aquelas de recepção de TV por assinatura via satélite, e uma em formato de domo que melhor se adequa ao formato dos vagões. A primeira encontrou limitações já que se conecta a um único satélite e por seu formato que acaba por tocar o teto de alguns túneis ao longo do percurso. Já a segunda além de se acoplar muito bem ao desenho dos vagões, pode se conectar a mais de um satélite, o que dá mais confiabilidade no tráfego de informações.


Claudeir Hygino


sábado, 6 de dezembro de 2008

De www para wwg - A World Wide Grid vem aí

Um novo tempo, uma nova web, com capacidades inimagináveis de armazenamento e troca de informações. Capacidades inimagináveis de processamento de dados, hoje somente conseguidas nos supercomputadores, sendo acessadas da tela do seu computador. Os entusiastas da astronomia e da física agradecerão.

Fonte: http://www.geclipse.org/

Boa leitura.

Claudeir Hygino

Lançada a pedra fundamental do World Wide Grid
Redação do Site Inovação Tecnológica 03/12/2008

No começo foi a teia - mais conhecida como Web. Agora é a vez da grande rede, que deverá ser conhecida como Grid. Acaba de ser lançada a pedra fundamental do World Wide Grid, ou WWG, para os íntimos.

Usar a internet para acessar o poder de processamento e de armazenamento que for necessário, quando ele se fizer necessário, ainda é um sonho e está há anos de se tornar uma realidade para o usuário comum.

Mas, como aconteceu com a internet em seus primórdios, as instituições de pesquisas já começam a testar os seus princípios e a interligar os recursos de seus supercomputadores para criar um poder de processamento que há alguns anos era visto como coisa de ficção científica.

Dificuldade de uso dos grids

Uma série de universidades européias está se preparando para interconectar e compartilhar seus grids, criando uma rede com uma capacidade de processamento e armazenamento sem precedentes.

O grande desafio atual, além da criação de padrões para uniformização dos equipamentos e protocolos, é romper com a dificuldade de uso dos grids. Ninguém nega que esses aglomerados de computadores sejam difíceis de utilizar, sendo adequados apenas para especialistas que, além de dominarem suas próprias áreas de pesquisa, também devem manjar muito de computação.

Navegador do World Wide Grid

Esse desafio está sendo enfrentado pelo projeto g-Eclipse, que pretende criar uma interface gráfica que coloque os recursos do World Wide Grid a alguns cliques de distância de um doutorando comum.

"Em vez de um algo que leva meses para se aprender, nós estamos desenvolvendo uma interface gráfica de usuário (GUI) que poderá ser operada por qualquer um com um conhecimento básico de informática," diz Mathias Stümpert, coordenador do g-Eclipse.

"Você pode pensar no g-Eclipse como um browser para o que se tornará o World Wide Grid," afirma Stümpert. Esse navegador de uma nova era da informática procurará e apresentará ao usuário os recursos disponíveis, permitindo o seu uso.

O projeto é baseado no sistema de código aberto Eclipse. "Os projetos no Eclipse são realmente transparentes e abertos, até mais do que o Linux, e o código-fonte pode ser simplesmente reutilizado entre os programas Eclipse," explica Stümpert.

Grids e Nuvens

O sistema do nascente World Wide Grid já está pronto para se juntar às "nuvens de computação" instaladas por terceiros. Várias empresas já se interessaram na criação de nuvens, vendendo recursos de computação no momento em que seus negócios não os estiverem utilizando. Isto é bastante comum, na medida que as empresas dimensionam suas redes para darem conta do recado em seus momentos de pico de negócios.
Embora outras interfaces gráficas já tenham sido criadas com objetivos semelhantes, o g-Eclipse é atualmente o único navegador para o World Wide Grid que permite a transferência de dados entre o "mundo real" dos grids e o "mundo virtual" das nuvens de computação.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cinco notas da IBM sobre o futuro próximo

Saudações!

Observem essas notas da IBM que vão completar um ano. O quanto de visão de futuro possui as pessoas que mantêm a tecnologia em suas mãos.

Há um ano quem tivesse lido esse artigo pensaria com certeza se tratar de certo sensacionalismo por parte da IBM, tendo em vista a disparada que as concorrentes deram em sua frente nos últimos anos; sem contar o fato de que nós temos sim uma visão do futuro e enquadramento da tecnogia para as próximas décadas, mas não temos a idéia da velocidade na qual a tecnologia vem ao nosso encontro.

Porém, o fato é que os avanços têm se apresentado de forma cada vez mais rápida e surpreendente. Principalmente na medicina, no diagnóstico de doenças os avanços vão desde câmeras que passeiam por dentro do corpo humano ao imageamento em 3d, que tem deixado para o passado a ultrasonografia, que tanto nos emocionava, para se conhecer o sexo dos bebês. Já existe inclusive, em testes, um substituto em escala nanotecnológica para o sangue humano nos casos de transfusões de emergência.

E o que falar dos celulares? Antes tínhamos bem definidamente, mp3 player, celular, notebook, câmera digital, e hoje todos esses se fundem em um só. Monitores touch? Função Touch Smart? Espere prá ver então o que os sistemas operacionais nos reservam já para o ano que vem - Comandos de voz substituindo os kits multimídia.

Mas vamos esperar, muitas coisas estão a caminho. Só não podemos esperar descansadamente, estejamos de pé pois o futuro é agora.

Fonte: http://www-03.ibm.com/press/br/pt/pressrelease/22937.wss

Claudeir Hygino

São Paulo - 13 dez 2007: Nova lista “IBM Five in Five” aponta inovações que poderão ditar nossas vidas nos próximos cinco anos

A IBM divulgou a segunda lista "IBM Five in Five", que reúne as inovações que se implementadas poderão transformar o modo como trabalhamos, vivemos e nos divertimos nos próximos cinco anos. Na pesquisa, baseada em tendências sociais e de mercado, também são contempladas as tecnologias emergentes dos Laboratórios da IBM do mundo inteiro, que poderão tornar estas inovações tecnológicas possíveis.

Nos próximos cinco anos, nossas vidas poderão mudar da seguinte forma:

Será fácil ser "ecológico" e economizar dinheiro com isso: Tecnologias inteligentes de energia facilitarão o gerenciamento de seu "saldo pessoal de carbono". Máquinas de lavar, equipamentos de ar-condicionado, luzes de casa e outros aparelhos estarão conectados diretamente a uma "rede elétrica inteligente". Dessa forma, será possível ligar ou desligar aparelhos através do celular ou qualquer navegador Web. Além de alertar você sobre aparelhos ligados, a tecnologia também viabilizará relatórios de consumo de eletricidade para que você monitore quanto está gastando e desperdiçando, da mesma forma que é possível conferir quantos minutos você usa do seu celular. Redes inteligentes permitirão às concessionárias de energia oferecer ao consumidor opções de fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, para abastecer sua casa. Inovações tecnológicas nestas fontes alternativas também trarão eficiência de custo para as concessionárias.

O modo como você dirige será completamente diferente: Nos próximos cinco anos, uma onda de conectividade entre carros e estradas mudará completamente a forma como você dirige, aumentando a segurança e reduzindo os congestionamentos. A tecnologia fará com que o tráfego flua melhor, reduzindo a poluição, o número de acidentes e tornando os deslocamentos mais fáceis, com menos estresse. As cidades em que vivemos encontrarão a solução para os congestionamentos nos sistemas inteligentes de tráfego, que farão ajustes em tempo real nos sinais de trânsito, desviando o tráfego para rotas alternativas. Seu carro terá tecnologias de auxílio à direção que possibilitarão a comunicação entre os automóveis - com sensores ao longo da estrada - permitindo que eles funcionem como se tivessem "reflexos", tomando atitudes preventivas sob condições perigosas.

"Você é o que você come", então você saberá o que você come: Todos já ouvimos a expressão "você é o que você come", mas como os alimentos cruzam fronteiras entre os mais diversos países, a necessidade de saber exatamente o que se come nunca foi tão grande. Nos próximos cinco anos, novas tecnologias possibilitarão que você saiba exatamente que tipo de alimento está comprando e consumindo. Softwares e sistemas de comunicação sem fio avançados lhe darão acesso a informações mais detalhadas sobre a comida que está comprando e consumindo. Desde o clima e o solo em que o alimento foi cultivado, até os pesticidas, a poluição a que ele foi exposto, a energia consumida para criar o produto, e a temperatura e a qualidade do ar dos contêineres de transporte em que ele viajou, até chegar à sua mesa.

Seu telefone celular será sua carteira, vendedor de ingressos, recepcionista, banco, companheiro de compras, entre outros: A nova tecnologia permitirá que você tire uma foto de alguém vestindo uma roupa que gostou. Automaticamente o celular procurará na Web o designer e a loja mais próxima, para que você possa comprá-la. Você também poderá ver no seu celular como esta roupa ficaria no seu avatar - sua representação em 3D - e convidar seus amigos, de diversos lugares, para conferir online. Seu celular também guiará você ao visitar uma cidade. Ao ligá-lo, ele mostrará automaticamente as opções de entretenimento, atividades e restaurantes compatíveis com suas preferências, e ainda poderá fazer reservas e comprar entradas - como um assistente pessoal.

Os médicos terão "supersentidos" para melhor diagnosticar e tratar você: Nos próximos cinco anos, médicos poderão ver, ouvir e entender seu histórico de novas formas. Na prática, os médicos ganharão "super poderes", com tecnologias que permitirão que eles tenham visão de "raio-X" para ver imagens médicas; audição supersensível para encontrar sons, quase imperceptíveis, no seu batimento cardíaco; e formas de organizar informações sobre o modo de tratamento de um paciente. Um avatar – uma representação 3D do seu corpo – permitirá que os médicos visualizem informações de forma totalmente nova. Eles poderão clicar com o mouse do computador em uma determinada parte do seu avatar para fazer uma busca de seus registros médicos e recuperar informações importantes, ao invés de folhear páginas de anotações. O computador automaticamente irá comparar essas informações sonoras e visuais com milhares de registros de outros pacientes e poderá ser muito mais preciso no diagnóstico e no seu tratamento, com base na comparação com casos similares.