quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tecnologia dos HDs utilizada em chips...

Saudações!

Não tem muito tempo os cientistas nos surpreenderam com um software que se acoplava perfeitamente em leitores de CDs/DVDs presentes em computadores para fazer leituras de partículas quimicas.
A amostra química era colocada em solução própria e espalhada na face de leitura de um CD comum; o laser de leitura comandado pelo softwares fazia as leituras e passava dados precisos.
Agora, com a utilização da tecnologia das cabeças de leitura de discos rígidos auxiliando em exames laboratoriais só nos faz pensar em como temos máquinas avançadas em nossas casas e as vezes nem percebemos.

http://pubs.acs.org/journals/ancham/index.html

Boa leitura...

Claudeir Hygino...

Biochip faz exame de laboratório com tecnologia de discos rígidos

Redação do Site Inovação Tecnológica 17/11/2008

Cientistas norte-americanos utilizaram a mesma tecnologia empregada na leitura dos discos rígidos de computador para criar um novo biochip capaz de analisar amostras biológicas com uma precisão inédita.

Biochips são minúsculos laboratórios de análises clínicas do tamanho de um chip de computador, que prometem revolucionar o diagnóstico de doenças, permitindo que os exames laboratoriais sejam feitos em casa ou, no máximo, no próprio consultório médico.
Magnetorresistência gigante

O novo biochip utiliza o efeito da magnetorresistência gigante (GMR - Giant MagnetoResistance), empregado nas cabeças de leitura dos discos rígidos de computadores.

Agora uma equipe de quatro universidades norte-americanas utilizou a mesma tecnologia para construir um biochip que consegue detectar aglomerados magnéticos de dimensões microscópicas.

Bioanálises

"Vários laboratórios já começaram a fazer a transição da GMR do domínio do armazenamento digital de dados para o domínio das ciências bioanalíticas," comentam os pesquisadores em seu artigo. "Nós acreditamos que, apostando nos avanços feitos na indústria de gravação magnética (por exemplo, nos tocadores de música digital), um dispositivo robusto, portátil, capaz de detectar eventos de ligações [moleculares] individuais está literalmente no horizonte."

A precisão herdada da cabeça de leitura dos discos rígidos significa que o novo biochip, que ainda está em fase laboratorial, é capaz de detectar amostras ainda menores do que as que podiam ser analisadas com outras versões de microlaboratórios.