sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Brasil terá novo supercomputador para estudar o clima

Brasil terá novo supercomputador para estudar o clima
Agência Fapesp
09/09/2008


O Brasil terá a quinta ou a sexta maior capacidade do mundo para modelagens climáticas a partir do primeiro semestre de 2009, quando está prevista a chegada de um novo supercomputador ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A afirmação é de Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Inpe. De acordo com ele, o sistema computacional estará ainda entre os 50 maiores do mundo levando em conta todas as aplicações.

Clube dos 15 da modelagem climática

"Ele nos colocará em um clube de 15 países que têm essa capacidade de modelagem climática. Desses, apenas a China e a Coréia do Sul são nações em desenvolvimento", disse Nobre à Agência FAPESP.

O supercomputador será instalado no CPTEC, junto ao Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Inpe, dirigido por Nobre. O sistema, que terá capacidade de processamento de 15 teraflops (15 trilhões de operações matemáticas por segundo), será adquirido por meio de uma parceria entre a FAPESP e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

"O valor total do investimento para o supercomputador é de R$ 37 milhões, sendo R$ 24 milhões provenientes do Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia e R$ 13 milhões da FAPESP. Além disso, mais R$ 11 milhões para infra-estrutura virão do governo federal. Estamos iniciando o processo de licitação internacional para a compra", disse Nobre.

Segundo ele, 30% do tempo do supercomputador será reservado para projetos apoiados pelo Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, lançado no fim de agosto.

Atualização constante

Nobre lembra que o primeiro supercomputador brasileiro, modesto para os padrões atuais, foi adquirido em 1997. O segundo teve a sua primeira parte adquirida em 2001 e a segunda em 2004.

"Quando recebemos esse segundo, ele estava entre a 30ª ou 40ª posição entre as máquinas com mais capacidade voltadas para a área de meteorologia e clima. Hoje, já caímos para além do centésimo lugar", disse.

O novo supercomputador incluirá o Brasil definitivamente na lista dos países mais bem equipados para modelagem climática. "Haverá uma mudança filosófica. Tenho certeza de que, depois de receber o novo computador em 2009, em 2013 teremos mais um. Vamos entrar nesse eixo e, como fazem outros países, começar a trocar de equipamentos a cada cinco anos para uma nova geração", afirmou.

Próximo relatório do IPCC

Segundo Nobre, com a nova capacidade computacional o Brasil terá papel central na elaboração do próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). "Finalmente poderemos desenvolver a modelagem de sistemas climáticos de forma autônoma. Com modelos próprios, que representarão melhor as condições locais, vamos ter autonomia para gerar cenários de mudanças climáticas. Isso é importante porque vamos ter mais certeza do que estamos fazendo", explicou.

O cientista afirmou ainda que o supercomputador dá ao país uma possibilidade única para trabalhar possibilidades de adaptação às mudanças climáticas.

"Mais de 50% do PIB brasileiro têm a ver com recursos renováveis, como energia. Temos também a maior expressão de biodiversidade do mundo. São aspectos vulneráveis para as mudanças do clima e é nossa responsabilidade estudar as formas de cuidar desses recursos", disse.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cientistas espanhóis afirmam estar a caminho da construção de máquinas conscientes

Cientistas espanhóis afirmam estar a caminho da construção de máquinas conscientes
Redação do Site Inovação Tecnológica04/09/2008
[Imagem: UC3M]
Cientistas da Universidade Carlos III de Madri, na Espanha, propuseram um sistema integrado para testar e reproduzir o fenômeno da consciência em sistemas artificiais.
Batizada de CERA (Conscious and Emotional Reasoning Architecture), a plataforma integra diferentes componentes cognitivos para controlar robôs de forma autônoma. O programa é controlado por parâmetros que regulam diferentes funções cerebrais, como a atenção, a contextualização e os reflexos.
Consciência artificial
Raúl Arrabales Moreno e Araceli Sanchis de Miguel partem do pressuposto de que os atuais avanços das neurociências já são suficientes para permitir a reprodução artificial do funcionamento do cérebro.
Segundo eles, sistemas de imageamento "como a tomografia por emissão de pósitrons (PET) ou a ressonância magnética funcional (fMRI) permitiram começar a compreender como funciona o cérebro humano e a desmistificar o fenômeno da consciência."
Um simpósio recente que reuniu os maiores pesquisadores europeus na área das neurociências concluiu justamente o contrário, mas isso não impediu que os pesquisadores espanhóis começassem a criar os seus primeiros experimentos de "consciência artificial."
Cognição robótica
A arquitetura CERA integra diferentes componentes cognitivos em um sistema para controle de robôs móveis autônomos que, segundo os pesquisadores, foi "projetado para ser um ambiente de investigação no qual podem ser testados diferentes modelos de consciência e de emoções."
Composto por três camadas, o modelo de consciência racional se encontra na mais interna, a camada núcleo. A segunda acrescenta os sistemas cognitivos específicos do problema e a camada física contém a definição dos sistemas sensoriais e motores específicos do robô.
"Ao implementar um modelo de consciência se espera que sua aplicação seja de utilidade em situações reais, com capacidade de processar uma grande variedade de estímulos e de se deparar e responder a situações desconhecidas," diz Arrabales, acrescentando que eles ainda não se sentem capazes de construir um robô com um nível de consciência de um ser humano adulto, embora acreditem ser possível reproduzir mecanismos como o de atenção.
Self robótico
A capacidade de refletir acerca de si mesmo, a autoconsciência, é um dos maiores desafios dos pesquisadores e o mais difícil de simular em máquinas.
"Para que um sistema de memória seja capaz de armazenar uma experiência pessoal é necessário que exista um modelo do 'eu' na mente," diz o pesquisador. Outro ponto problemático é a introdução de fatores psicológicos em sistemas artificiais.
Ao projetar um modelo cognitivo de funcionamento da mente e implementá-lo em um sistema de controle para um robô, "já se estão introduzindo fatores psicológicos, como é o caso dos mecanismos de atenção. Assim poderíamos dizer que um robô se distrai quando seu sistema de atenção não funciona bem," diz Arrabales. O mesmo ocorre no caso das emoções cuja simulação em sistemas artificiais serve para "concentrar a atenção nas tarefas mais gratificantes," conclui ele.

domingo, 7 de setembro de 2008

C. J. Hygino Informática


C. J. Hygino Informática
O Profissional em Informática
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