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sábado, 26 de dezembro de 2009

Boas Festas!!! E um Feliz 2010!!!

Saudações!!!

Venho nesse fim de ano dedicar a todos os Amigos e Colaboradores Boas Festas!!!


Estivemos muito ausentes em 2009... Muito trabalho e falta de tempo para as postagens nos blogs...


Contudo em 2010 estaremos de volta divulgando o melhor da tecnologia em informática...


AMIGOS... PAZ, SAÚDE E SUCESSO A TODOS!!!


Claudeir Hygino - claudeir.hygino@hotmail.com

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Novo algorítmo permite melhor precisão na localização de pessoas pelo celular

Saudações!

É sempre com grande alegria que recebo as notícias de avanços tecnológicos. Mais alegria ainda quando sei que um brasileiro se fez presente na busca desses avanços.

Acabam de fazer cair para cerca de 5 metros, a margem de erro na localização de um aparelho celular, superando os sistemas dos Estados Unidos que têm uma margem de erro de 50 metros.

É um importante passo e podemos vislumbrar seu uso em muitas situações: em emergências médicas, na localização de frotas ou mesmo para a localização de criaças e idosos.

Claudeir Hygino

Fonte: http://www4.usp.br/index.php/tecnologia/15964-metodo-confere-maior-precisao-para-localizacao-de-usuarios-por-sistema-celular

Luiza Caires, especial para a Agência USP

Um estudo realizado na Escola Politécnica (Poli) da USP desenvolveu um novo algoritmo que confere excelente precisão à localização de usuários por sistema celular. O sistema de localização já é usado nos Estados Unidos e na Europa em situações de emergência e também para prestação de serviços personalizados pelas operadoras de telefonia, mas a margem de erro pode atingir um raio maior do que 50 metros.

Para a localização, costuma-se usar três estações fixas (torres) que enviam o sinal. Pelo tempo de propagação até chegar ao usuário, calcula-se a distância e, a partir da intersecção entre as três circunferências, obtém-se a sua localização. Uma localização 100% exata só poderia ser feita em condições ideais, em que não houvesse barreiras físicas para propagação das ondas. Entretanto, obstáculos como montanhas, prédios e construções refletem as ondas, ocasionando um espalhamento do sinal e ampliando assim seu tempo de propagação. Esse efeito influi no resultado dos cálculos da distância.

“O que fiz foi propor uma nova solução das equações, utilizando um algoritmo que permite obter uma estimativa de localização mais exata”, explica o engenheiro eletricista Sergio Forcellini, autor da pesquisa. Além de reduzir o raio localização para valores menores do que 50 metros em 70% das medidas em ambientes urbanos, o mesmo algoritmo pode ser utilizado para rastreamento em qualquer tipo de rede celular, seja CDMA, TDMA ou GSM.

Para chegar a este resultado, Forcellini realizou simulações em uma ferramenta computacional baseada num modelo de propagação chamado COST-259. Além disso, foi adotada a “Filtragem de Kalman”, método de correção já existente que também minimiza o erro médio na localização. No COST-259 foram estimados os fatores de correção utilizados na equação de localização tanto para ambientes urbanos típicos quanto rurais, e também para usuários parados ou em movimento dentro de um automóvel.

Serviços diversos A localização de usuários por celular é extremamente útil em situações de emergência médica e policial. Além disso, as operadoras podem utilizar este sistema para oferecer serviços personalizados aos seus clientes. É possível, por exemplo, identificar a posição geográfica de um usuário para indicar estabelecimentos comerciais próximos como bares, cinemas e restaurantes, ou mostrar a sua própria sua localização na cidade. O sistema também permite revelar num aparelho a posição de outro celular, caso os dois autorizem – o que pode ser bastante útil para pais preocupados que desejem saber onde estão os filhos.

Outra utilidade é o rastreamento de frotas, que hoje é feito pelo sistema GPS (Global Positioning System). “Por enquanto, o sistema GPS é mais vantajoso, por ser baseado em satélites, permitindo uma cobertura total – sem as áreas de sombra da rede celular. Mas com a ampliação da rede e do número de torres, futuramente esta pode ser uma nova utilidade para a localização pelo sistema celular”, sugere o pesquisador.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Internet chega aos trens...

Saudações!

Não ainda não é por aqui, infelizmente, ainda não é agora que poderemos dar aquele toque final no trabalho da faculdade utilizando o notebook durante a viagem de metrô ou trem; ou mesmo ficar ligado com as notícias, família e amigos pela internet durante nossas viagens. Contudo as coisas estão mudando e os profissionais da Universidade de York estão desenvolvendo uma antena que fica alojada no teto dos trens e metrôs conectadas na internet via satélite.

Há dois tipos de antenas: uma primeira parecida com aquelas de recepção de TV por assinatura via satélite, e uma em formato de domo que melhor se adequa ao formato dos vagões. A primeira encontrou limitações já que se conecta a um único satélite e por seu formato que acaba por tocar o teto de alguns túneis ao longo do percurso. Já a segunda além de se acoplar muito bem ao desenho dos vagões, pode se conectar a mais de um satélite, o que dá mais confiabilidade no tráfego de informações.


Claudeir Hygino


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cinco notas da IBM sobre o futuro próximo

Saudações!

Observem essas notas da IBM que vão completar um ano. O quanto de visão de futuro possui as pessoas que mantêm a tecnologia em suas mãos.

Há um ano quem tivesse lido esse artigo pensaria com certeza se tratar de certo sensacionalismo por parte da IBM, tendo em vista a disparada que as concorrentes deram em sua frente nos últimos anos; sem contar o fato de que nós temos sim uma visão do futuro e enquadramento da tecnogia para as próximas décadas, mas não temos a idéia da velocidade na qual a tecnologia vem ao nosso encontro.

Porém, o fato é que os avanços têm se apresentado de forma cada vez mais rápida e surpreendente. Principalmente na medicina, no diagnóstico de doenças os avanços vão desde câmeras que passeiam por dentro do corpo humano ao imageamento em 3d, que tem deixado para o passado a ultrasonografia, que tanto nos emocionava, para se conhecer o sexo dos bebês. Já existe inclusive, em testes, um substituto em escala nanotecnológica para o sangue humano nos casos de transfusões de emergência.

E o que falar dos celulares? Antes tínhamos bem definidamente, mp3 player, celular, notebook, câmera digital, e hoje todos esses se fundem em um só. Monitores touch? Função Touch Smart? Espere prá ver então o que os sistemas operacionais nos reservam já para o ano que vem - Comandos de voz substituindo os kits multimídia.

Mas vamos esperar, muitas coisas estão a caminho. Só não podemos esperar descansadamente, estejamos de pé pois o futuro é agora.

Fonte: http://www-03.ibm.com/press/br/pt/pressrelease/22937.wss

Claudeir Hygino

São Paulo - 13 dez 2007: Nova lista “IBM Five in Five” aponta inovações que poderão ditar nossas vidas nos próximos cinco anos

A IBM divulgou a segunda lista "IBM Five in Five", que reúne as inovações que se implementadas poderão transformar o modo como trabalhamos, vivemos e nos divertimos nos próximos cinco anos. Na pesquisa, baseada em tendências sociais e de mercado, também são contempladas as tecnologias emergentes dos Laboratórios da IBM do mundo inteiro, que poderão tornar estas inovações tecnológicas possíveis.

Nos próximos cinco anos, nossas vidas poderão mudar da seguinte forma:

Será fácil ser "ecológico" e economizar dinheiro com isso: Tecnologias inteligentes de energia facilitarão o gerenciamento de seu "saldo pessoal de carbono". Máquinas de lavar, equipamentos de ar-condicionado, luzes de casa e outros aparelhos estarão conectados diretamente a uma "rede elétrica inteligente". Dessa forma, será possível ligar ou desligar aparelhos através do celular ou qualquer navegador Web. Além de alertar você sobre aparelhos ligados, a tecnologia também viabilizará relatórios de consumo de eletricidade para que você monitore quanto está gastando e desperdiçando, da mesma forma que é possível conferir quantos minutos você usa do seu celular. Redes inteligentes permitirão às concessionárias de energia oferecer ao consumidor opções de fontes limpas de energia, como a solar e a eólica, para abastecer sua casa. Inovações tecnológicas nestas fontes alternativas também trarão eficiência de custo para as concessionárias.

O modo como você dirige será completamente diferente: Nos próximos cinco anos, uma onda de conectividade entre carros e estradas mudará completamente a forma como você dirige, aumentando a segurança e reduzindo os congestionamentos. A tecnologia fará com que o tráfego flua melhor, reduzindo a poluição, o número de acidentes e tornando os deslocamentos mais fáceis, com menos estresse. As cidades em que vivemos encontrarão a solução para os congestionamentos nos sistemas inteligentes de tráfego, que farão ajustes em tempo real nos sinais de trânsito, desviando o tráfego para rotas alternativas. Seu carro terá tecnologias de auxílio à direção que possibilitarão a comunicação entre os automóveis - com sensores ao longo da estrada - permitindo que eles funcionem como se tivessem "reflexos", tomando atitudes preventivas sob condições perigosas.

"Você é o que você come", então você saberá o que você come: Todos já ouvimos a expressão "você é o que você come", mas como os alimentos cruzam fronteiras entre os mais diversos países, a necessidade de saber exatamente o que se come nunca foi tão grande. Nos próximos cinco anos, novas tecnologias possibilitarão que você saiba exatamente que tipo de alimento está comprando e consumindo. Softwares e sistemas de comunicação sem fio avançados lhe darão acesso a informações mais detalhadas sobre a comida que está comprando e consumindo. Desde o clima e o solo em que o alimento foi cultivado, até os pesticidas, a poluição a que ele foi exposto, a energia consumida para criar o produto, e a temperatura e a qualidade do ar dos contêineres de transporte em que ele viajou, até chegar à sua mesa.

Seu telefone celular será sua carteira, vendedor de ingressos, recepcionista, banco, companheiro de compras, entre outros: A nova tecnologia permitirá que você tire uma foto de alguém vestindo uma roupa que gostou. Automaticamente o celular procurará na Web o designer e a loja mais próxima, para que você possa comprá-la. Você também poderá ver no seu celular como esta roupa ficaria no seu avatar - sua representação em 3D - e convidar seus amigos, de diversos lugares, para conferir online. Seu celular também guiará você ao visitar uma cidade. Ao ligá-lo, ele mostrará automaticamente as opções de entretenimento, atividades e restaurantes compatíveis com suas preferências, e ainda poderá fazer reservas e comprar entradas - como um assistente pessoal.

Os médicos terão "supersentidos" para melhor diagnosticar e tratar você: Nos próximos cinco anos, médicos poderão ver, ouvir e entender seu histórico de novas formas. Na prática, os médicos ganharão "super poderes", com tecnologias que permitirão que eles tenham visão de "raio-X" para ver imagens médicas; audição supersensível para encontrar sons, quase imperceptíveis, no seu batimento cardíaco; e formas de organizar informações sobre o modo de tratamento de um paciente. Um avatar – uma representação 3D do seu corpo – permitirá que os médicos visualizem informações de forma totalmente nova. Eles poderão clicar com o mouse do computador em uma determinada parte do seu avatar para fazer uma busca de seus registros médicos e recuperar informações importantes, ao invés de folhear páginas de anotações. O computador automaticamente irá comparar essas informações sonoras e visuais com milhares de registros de outros pacientes e poderá ser muito mais preciso no diagnóstico e no seu tratamento, com base na comparação com casos similares.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DTN - Em Testes Novo Protocolo de Internet...

É impressionante a resiliência dos pesquisadores e cientistas na busca de novas tecnologias de forma a facilitar e dinamizar o trabalho no que tange a informática, robótica e internet.

Pergunto se você se lembra bem o que estava estudando há exatos 10 anos. Pois há uma década iniciáva-se uma parceria entre a Nasa e o Google visando desenvolver um novo protocolo de transmissão para a internet no qual não houvesse perdas de dados frente a quedas na origem ou destino da mensagem. E o mais vultoso nessa empreitada é que o objetivo dessa pesquisa e experimento não é somente encontrar um novo e eficaz protocolo de internet, mas sim encontrar um novo e eficaz protocolo de internet para viajar pelo espaço.

Fonte: http://www.nasa.gov/home/hqnews/2008/nov/HQ_08-298_Deep_space_internet.html

Boa leitura...

Claudeir Hygino...


NASA e Google fazem primeiros testes com Internet espacial
Redação do Site Inovação Tecnológica 19/11/2008

A NASA testou com sucesso a primeira rede espacial de comunicações digitais baseada na Internet. Os engenheiros do Laboratório de Propulsão a Jato utilizaram uma tecnologia chamada DTN ("Disruption-Tolerant Networking") para transmitir pacotes de imagens entre a Terra e uma sonda espacial localizada a 20 milhões de quilômetros no espaço.

Internet espacial

"Este é o primeiro passo na criação de uma capacidade totalmente nova de comunicações espaciais, uma Internet interplanetária, afirmou Adrian Hooke, gerente do projeto, em comunicado da NASA.
O desenvolvimento do protocolo da Internet espacial foi feito em parceria com o Google, em uma pesquisa que demorou 10 anos para ser concluída. O protocolo de transmissão de dados DTN envia as informações de forma diferente do TCP/IP da Internet terráquea. Vint Cerf, do Google, participou do desenvolvimento dos dois.

Internet Interplanetária

A Internet Interplanetária, como a NASA está chamando a nova rede de comunicações espaciais, deverá ser robusta o suficiente para lidar com longos delays nas transmissões, interrupções bruscas e desconexões.
Além da distância entre as sondas espaciais, e entre elas e a Terra, a comunicação é perdida quando uma sonda entra atrás de um planeta ou quando tempestades solares atrapalham a transmissão de dados no espaço. O delay de uma comunicação com Marte, por exemplo, com os sinais digitais viajando à velocidade da luz, é de 20 minutos.

TCP/IP da era espacial

Ao contrário do TCP/IP, o DTN não pressupõe uma conexão contínua entre dois computadores. Se o destino não for encontrado, ou se a rota para não puder ser identificada, o pacote não é descartado.
Cada nó, ou computador, da Internet Interplanetária mantém a informação pelo tempo que for necessário, até que ele possa se comunicar de forma segura com o próximo nó. Isto garante que não haverá perdas nos dados mesmo com as mais adversas situações encontradas no espaço.
Em sua inauguração, a Internet Interplanetária tem 10 nós. Um deles é a sonda espacial Epoxi, enviada para encontrar o cometa Halley 2 em 2010. Epoxi é o novo nome da sonda especial impacto profundo, que lançou um projétil sobre o cometa Tempel 1 em 2005.

Os outros nós são sondas espaciais em órbita de Marte e da Terra e computadores no próprio laboratório da NASA que simulam os robôs Spirit e Opportunity que estão explorando Marte.
Este primeiro teste, com um mês de duração, deverá ser seguido por vários outros para qualificar a tecnologia para que a Internet Interplanetária possa ser usada de fato nas futuras missões espaciais.

Hoje, a comunicação da NASA com as suas sondas é feita de forma programada e manual, com o estabelecimento de links quando há coincidência de órbitas entre a sonda, as estações retransmissoras e a Terra.

domingo, 19 de outubro de 2008

Chips capazes de corrigir falhas...

"Sistema imunológico" artificial vai criar chips tolerantes a falhas
Redação do Site Inovação Tecnológica
17/10/2008

Pesquisadores ingleses estão se inspirando no funcionamento do sistema imunológico humano para construir chips capazes de se autodiagnosticar e corrigir suas próprias falhas sem a necessidade de qualquer intervenção externa.

Batizado de Sabre - Self-healing cellular Architectures for Biologically-inspired highly Reliable Electronic systems: Arquiteturas celulares autocurativas para sistemas eletrônicos de alta confiabilidade biologicamente inspirados - o projeto está sendo conduzido por especialistas de quatro universidades.

Sistemas eletrônicos de alta confiabilidade

Apesar da alta confiabilidade alcançada pela indústria eletrônica atual, com um número mínimo de relatos de falhas de sistemas ocasionadas por defeitos no hardware, a disseminação dos sistemas eletrônicos está exigindo cuidados adicionais com equipamentos que lidam diretamente com a vida humana, entre os quais os sistemas embarcados em aviões, carros e prédios.

Nestes casos, uma falha quase nunca dará tempo para que os engenheiros possam diagnosticá-la e corrigi-la antes que ela cause danos muito sérios. O ideal, nessas condições, é que o próprio hardware detecte a falha e tome medidas para que o equipamento funcione adequadamente mesmo sem a parte que apresentou defeito.

Sistema imunológico artificial

Estudando como o sistema imunológico humano funciona, os pesquisadores estão construindo uma estrutura de "células" capazes de funcionar de maneira integrada e coordenada para defender a integridade do sistema e garantir que os programas possam rodar sem falhas. Eles estão criando um verdadeiro sistema imunológico artificial inteiramente eletrônico.

Sistemas tolerantes a falhas

Já existem sistemas tolerantes a falhas no mercado, mas todos funcionam pela duplicação de todo o sistema ou de uma parte dele. Quando ocorre uma falha, o sistema muda para o backup ou passa a rodar de forma simplificada em um subsistema menor.

"Entretanto, os organismos vivos altamente complexos, como o corpo humano, são capazes de lidar com defeitos em um nível muito mais baixo, no nível das células, defendendo todo o sistema por meio do reparo das células, mantendo desta forma a funcionalidade normal," explica o Dr. Tony Pipe, um dos coordenadores da pesquisa.

"O corpo humano é tanto confiável quanto complexo. É esta capacidade que nós queremos replicar nos sistemas eletrônicos. Estudando a estrutura multicelular dos organismos vivos e seus sistemas imunológicos protetores nós esperamos ser capazes de projetar arquiteturas 'tipo natural' tolerantes a falhas para sistema eletrônicos. Esta pesquisa tem o potencial para influenciar a forma como os sistemas eletrônicos complexos serão projetados no futuro, criando uma nova geração de sistemas eletrônicos que serão tolerantes a falhas e autocurativos," conclui o pesquisador.

Com previsão para durar três anos, o projeto Sabre pretende criar uma nova plataforma que poderá ser utilizada em aviões, sistemas de frenagens antitravamento de veículos, robôs espaciais e satélites artificiais, assim como no controle de processos industriais e nos sistemas de desligamento automático de redes de computadores.

sábado, 11 de outubro de 2008

Novidade nas Buscas por Fotos...

Algumas poucas palavras valem mais do que uma imagem
Redação do Site Inovação Tecnológica
06/10/2008 O ditado afirma que uma imagem pode valer mais do que mil palavras. Mas isso só vale para nós, humanos.

Quando se trata de computadores e mecanismos de buscas, uma única palavra pode fazer a diferença entre encontrar a imagem certa e deixar a riqueza de informações concentradas em uma foto ou desenho perdida no meio de uma infinidade de outras imagens menos relevantes.

Extraindo informações textuais de imagens

Dezenas de tentativas já foram feitas para se extrair informações textuais das informações visuais contidas em imagens. As mais eficientes, contudo, ainda se baseiam nos textos inseridos pelos próprios humanos como título ou como descrição dessas imagens.

Agora, pesquisadores europeus acreditam ter dado um passo importante na automatização dessa tarefa, assim como rumo à possibilidade de se recuperar informações de imagens para as quais títulos e descrições não foram corretamente atribuídos.

Camada de informação

A solução consiste na criação de uma camada de informação sobreposta aos arquivos digitais das imagens. Essa camada informacional extra aproveitará os dados textuais inseridos pelos usuários, mas também será capaz de gerar dados adicionais automaticamente.

Como se trata de uma área extremamente complexa, os pesquisadores do projeto aceMedia reaproveitaram diversas técnicas já desenvolvidas. É o caso da identificação de palavras-chaves visuais de baixo nível - como áreas de cores consistentes que podem ser interpretadas como céu, mar, areia ou neve.

A mesma técnica permite a identificação de contornos, textura e formato.

Palavras-chaves e domínios ontológicos

Combinando as palavras-chaves com conjuntos de regras contextuais mantidas em domínios ontológicos - tais como o fato de que areia e neve geralmente não aparecem na mesma imagem ou que áreas azuis no topo de uma imagem têm grande probabilidade de ser o céu - os pesquisadores conseguiram transformar os dados digitais das imagens em uma rica fonte de informação.

Os dados das palavras-chave de baixo nível também são combinados com resultados de detectores específicos, como programas capazes de localizar rostos em uma foto.

Regras pessoais

Os usuários também poderão adicionar suas próprias preferências à camada de informação, definindo regras particulares para atribuição de palavras-chave e criar um sistema de arquivo pessoal de imagens que permita sua recuperação posterior.

A plataforma desenvolvida pelos pesquisadores foi batizada de ACE (Autonomous Content Entity). A camada ACE define uma API que suporta conexões em rede, gerenciamento de bases de dados, codificação escalável, pré-processamento de conteúdo, visualização do conteúdo, análise de conteúdo baseada em conhecimento, assim como módulos de modelagem e análise contextual

sábado, 13 de setembro de 2008



Brasileiros vão ajudar a ligar a Máquina do Começo do Mundo
Redação do Site Inovação Tecnológica
10/09/2008

Embora alguns físicos dissidentes estejam afirmando que o LHC (Large Hadron Collider) será a máquina do fim do mundo, podendo criar buracos negros que destruirão a Terra, a maioria da comunidade científica quer mesmo é descobrir os segredos do começo do mundo (veja Buracos negros microscópicos não vão destruir a Terra, garantem físicos).

Maior experimento científico da história

Hoje, dia 10 de Setembro, começarão os primeiros testes de funcionamento daquele que já é considerado o maior experimento científico da história. Em mais ou menos um mês, ele deverá estar em funcionamento total.

Será então o momento da verdade: pela primeira vez na história, os cientistas poderão observar dois prótons chocando-se violentamente um contra o outro, depois de acelerar ao longo de um anel de 27 quilômetros de perímetro, situado a mais de 100 metros de profundidade ao longo da fronteira entre a Suíça e a França.

A data para a inauguração oficial do acelerador está marcada para 21 de outubro, com a presença de presidentes e ministros de Estado da Europa e de outros países que ajudaram a construir o laboratório e que participarão das experiências.

A construção do LHC durou 14 anos, contando com a colaboração e o compartilhamento do conhecimento de 6.000 cientistas de 181 institutos de pesquisas de diversos países. O custo chegou a US$8 bilhões.

Do infinitamente pequeno ao infinitamente grande

O principal objetivo dos experimentos é investigar o infinitamente pequeno, mas também tirar conclusões sobre o infinitamente grande a partir do estudo do choque das partículas subatômicas.

"Embora ainda estejamos muito longe da suposta grande explosão que teria dado origem ao Universo que conhecemos, estamos dando mais um passo importante no caminho de aproximação de algumas das condições de então, ao realizarmos experiências nas energias do LHC", afirma o físico brasileiro Alberto Santoro, que participa do experimento.

Quatro experimentos

"O Brasil não está fora desta nova era da ciência", declarou Alberto Santoro, que é coordenador do grupo da UERJ no Compact Muon Solenoid LHC/CERN. Os físicos brasileiros, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), estão envolvidos nos quatro experimentos do LHC desde a década de 1990.

O LHC é um acelerador, mas cujas peças principais são justamente os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas aceleradas. São quatro aparelhos, reunindo a mais avançada tecnologia hoje disponível: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus), e CMS (Compact Muon Solenoid).

Participação brasileira

"O CNPq apóia a participação de pesquisadores brasileiros nos experimentos do CERN entendendo que eles contribuem para o avanço da ciência e para a formação de cientistas de alto nível. Por exemplo, de 1999 a 2004, a agência pagou 100 mil francos suíços por ano para a construção do equipamento referente ao experimento ATLAS. Foram ao todo R$ 1,2 milhão. Além disso, temos apoiado os grupos de pesquisa que participam dessa colaboração oferecendo bolsas para Doutorado Sanduíche com duração ampliada para dois anos", disse o diretor de Programas Horizontais e Instrumentais do CNPq, José Roberto Drugowich.

A participação dos brasileiros envolve pesquisadores, professores, estudantes de universidades e institutos de pesquisa do Brasil. Atualmente, o grupo de física nuclear da USP participa do experimento ALICE, os físicos e engenheiros do CBPF e UFRJ, do LHCb, os grupos da UFRJ e COPPE, do CMS, e os grupos do CBPF, UERJ, UNESP, UFRGS e CEFET, do ATLAS.